Amigos da
Vagabundagem Convicta o meu cordial ...OLÁ
Hoje acordei
disposto e bem dormido, o que me incentivou a dedicar esta manhã à minha atividade
física predileta: caminhada praiana meditativa sob exposição solar intensa.
Tendo
cumprida a minha atividade física profilática para a idade, de volta ao
escritório, resolvi colocar em letras uma filosofia que me assalta (no bom
sentido) há algum tempo: A Teoria do PQP.
Antes que
algum afoito interprete a sigla PQP erroneamente, me permito algumas
considerações sobre as SIGLAS, em geral.
Hoje, nos
tempos modernos, somos atacados por siglas o tempo todo. Eu particularmente
convivi com algumas que me influenciam até hoje: CN, EN, FAB,MB,EGN,
,AvN,IPTU,IPVA,IRPF,MY,CNH,ANAC,PLA,HA-1...e por ai vai. Assim sendo o PQP (que já existe porem com outro significado mais conhecido) deve ser interpretado como a sigla de: P (preciso) Q (quero) P (posso).
,AvN,IPTU,IPVA,IRPF,MY,CNH,ANAC,PLA,HA-1...e por ai vai. Assim sendo o PQP (que já existe porem com outro significado mais conhecido) deve ser interpretado como a sigla de: P (preciso) Q (quero) P (posso).
O que me
levou a meditar e chegar a teoria do PQP foi o comportamento social vigente
movido pelo consumismo coletivo que alavanca o Capitalismo como ferramenta
política e social em contrapartida ao paternalismo estatal usado como ferramenta
política e social do Socialismo. Não pretendo aqui entrar em discussão
política, sendo esta última frase, uma mera constatação. Assim sendo, me aterei
ao CONSUMISMO para respaldar a minha teoria do PQP.
O
consumismo, acredito, nasceu na Idade da Pedra por necessidade. Aquele nosso
ancestral cavernoso precisava se proteger das intemperes naturais assim como se
defender das ameaças animais, sociais e geológicas, bem como adquirir bens que
o destacasse na comunidade, promovendo-o socialmente. A tecnologia acelerou
esse processo. A invenção da RODA, talvez tenha sido a mais complexa tecnologia
na época e certamente a que mais impulsionou (em todos os sentidos) o
consumismo.
Para
implementar o consumismo, algumas características humanas foram incentivadas
por meio de uma nova tecnologia (o marketing), que potencializou a “ganância”,
a “ostentação “e a “vaidade” como valores cruciais de realização profissional e
consequente ascensão social.
Portanto, a
RODA e o MARKETING, na minha humilde opinião, são as molas mestras do
CONSUMISMO.
Considerando
essa constatação, e visando manter o CONSUMISMO em níveis benéficos para a
sociedade, até porque, o seu excesso traz consequências catastróficas (sociais,
econômicas e ecológicas) para a humanidade, criei a teoria do PQP, que foi
plagiada do teste de AEA (Adequabilidade, Exequibilidade e Aceitabilidade) do
Processo de Planejamento Militar (o MBA dos milicos)
TEORIA DO PQP
P de
“Preciso”
Essa é a
primeira pergunta que deve ser feita. Se vc não precisa ...por que haveria de
consumir? Tudo bem, concordo que consumimos muitas coisas que não precisamos e
nesse ponto poderemos discutir indefinidamente a questão que varia de
individuo, no entanto, a consciência individual deve prevalecer, porque dela (a
consciência), ninguém foge.
Q de “Quero”
Aí é que o
bicho pega ! querer a gente quer um monte de coisa (até mesmo aquelas que não
precisamos) . É no “Q” que a discussão pega fogo e onde os consumidores de
carteirinha tentam ludibriar o “P” do preciso. Chovem argumentações deslavadas
tentando justificar o “Q” com uma dose de “P” completamente descabida (principalmente
na parcela da humanidade com viés feminino). Não existe regra básica para uma
tomada de decisão pautada no ”Q” sendo recomendável uma análise honesta e
consciente que corre risco altíssimo de deturpação considerando a força maligna
do “Marketing”.
P de “Posso”
Aqui a
discussão perde força uma vez que o “Posso” passa, forçosamente, por uma análise
financeira. Ou se tem, ou se não tem, recurso financeiro que faça frente ao
consumo pretendido. Falamos aqui de pessoas conscientes e não dos “destrambelhados
financeiramente inconscientes”. Para esses não há teoria que resista nem regra
que se aplique estando fadados a inadimplência e a vida atribulada atolada em créditos
extorsivos e infinitos...
Dito isso,
defendemos a teoria do PQP na base dos 20 pontos. Se atribuirmos uma pontuação
aos fatores do PQP separadamente, onde o primeiro “P” (preciso) atribuímos uma
pontuação radical , ou seja : 0 (zero) para o NÃO PRECISO e 10 (dez) para o
PRECISO.(sem pontuação intermediaria)
Já para o “Q”(quero)
devemos flexibilizar, gradualmente, de 0 (zero) NÃO QUERO , variando até o outro
extremo , o 10(dez) QUERO MUITO.
Da mesma forma o “P” (posso) é flexível, 0 (zero) NÃO POSSO variando até 10 (POSSO MUITO) dependendo, é claro, das possibilidades financeiras de cada um.
Assim, a
base mínima de 20 pontos para aprovação do consumo só contemplará o consumo
para um “preciso” = 0 com uma compensação de “quero muito” (10) + “posso muito”
(10), ....índice PQP=20, Reconheço que para esse caso extremo não há teoria que
funcione.....portanto BOM CONSUMO! E depois sofra as consequências.....
Bem queridos(as)
seguidores(as), a teoria está aí para ser aplicada (ou não)... mas uma coisa
ninguém pode negar ... que o Marketing é poderoso ...ah isso é...se
impulsionado pela RODA então ....aí ninguém segura...!!!
Um grande e
forte abraço a todos (e principalmente) a todas...consumidores(as).
ASS: O Vagabundo Convicto