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terça-feira, 13 de agosto de 2019

Teoria do PQP



Amigos da Vagabundagem Convicta o meu cordial ...OLÁ

Hoje acordei disposto e bem dormido, o que me incentivou a dedicar esta manhã à minha atividade física predileta: caminhada praiana meditativa sob exposição solar intensa.

Tendo cumprida a minha atividade física profilática para a idade, de volta ao escritório, resolvi colocar em letras uma filosofia que me assalta (no bom sentido) há algum tempo: A Teoria do PQP.
Antes que algum afoito interprete a sigla PQP erroneamente, me permito algumas considerações sobre as SIGLAS, em geral.

Imagem relacionadaHoje, nos tempos modernos, somos atacados por siglas o tempo todo. Eu particularmente convivi com algumas que me influenciam até hoje:  CN, EN, FAB,MB,EGN,
,AvN,IPTU,IPVA,IRPF,MY,CNH,ANAC,PLA,HA-1...e por ai vai.    Assim sendo o PQP (que já existe porem com outro significado mais conhecido) deve ser interpretado como a sigla de: P (preciso) Q (quero) P (posso).

O que me levou a meditar e chegar a teoria do PQP foi o comportamento social vigente movido pelo consumismo coletivo que alavanca o Capitalismo como ferramenta política e social em contrapartida ao paternalismo estatal usado como ferramenta política e social do Socialismo. Não pretendo aqui entrar em discussão política, sendo esta última frase, uma mera constatação. Assim sendo, me aterei ao CONSUMISMO para respaldar a minha teoria do PQP.

Resultado de imagem para invenção da rodaO consumismo, acredito, nasceu na Idade da Pedra por necessidade. Aquele nosso ancestral cavernoso precisava se proteger das intemperes naturais assim como se defender das ameaças animais, sociais e geológicas, bem como adquirir bens que o destacasse na comunidade, promovendo-o socialmente. A tecnologia acelerou esse processo. A invenção da RODA, talvez tenha sido a mais complexa tecnologia na época e certamente a que mais impulsionou (em todos os sentidos) o consumismo.

Para implementar o consumismo, algumas características humanas foram incentivadas por meio de uma nova tecnologia (o marketing), que potencializou a “ganância”, a “ostentação “e a “vaidade” como valores cruciais de realização profissional e consequente ascensão social.
Portanto, a RODA e o MARKETING, na minha humilde opinião, são as molas mestras do CONSUMISMO.
Resultado de imagem para consumismoConsiderando essa constatação, e visando manter o CONSUMISMO em níveis benéficos para a sociedade, até porque, o seu excesso traz consequências catastróficas (sociais, econômicas e ecológicas) para a humanidade, criei a teoria do PQP, que foi plagiada do teste de AEA (Adequabilidade, Exequibilidade e Aceitabilidade) do Processo de Planejamento Militar (o MBA dos milicos)


TEORIA DO PQP

P de “Preciso”

Essa é a primeira pergunta que deve ser feita. Se vc não precisa ...por que haveria de consumir? Tudo bem, concordo que consumimos muitas coisas que não precisamos e nesse ponto poderemos discutir indefinidamente a questão que varia de individuo, no entanto, a consciência individual deve prevalecer, porque dela (a consciência), ninguém foge.

Q de “Quero”

Imagem relacionada
Aí é que o bicho pega ! querer a gente quer um monte de coisa (até mesmo aquelas que não precisamos) . É no “Q” que a discussão pega fogo e onde os consumidores de carteirinha tentam ludibriar o “P” do preciso. Chovem argumentações deslavadas tentando justificar o “Q” com uma dose de “P” completamente descabida (principalmente na parcela da humanidade com viés feminino). Não existe regra básica para uma tomada de decisão pautada no ”Q” sendo recomendável uma análise honesta e consciente que corre risco altíssimo de deturpação considerando a força maligna do “Marketing”.

P de “Posso”

Aqui a discussão perde força uma vez que o “Posso” passa, forçosamente, por uma análise financeira. Ou se tem, ou se não tem, recurso financeiro que faça frente ao consumo pretendido. Falamos aqui de pessoas conscientes e não dos “destrambelhados financeiramente inconscientes”. Para esses não há teoria que resista nem regra que se aplique estando fadados a inadimplência e a vida atribulada atolada em créditos extorsivos e infinitos...
Dito isso, defendemos a teoria do PQP na base dos 20 pontos. Se atribuirmos uma pontuação aos fatores do PQP separadamente, onde o primeiro “P” (preciso) atribuímos uma pontuação radical , ou seja : 0 (zero) para o NÃO PRECISO e 10 (dez) para o PRECISO.(sem pontuação intermediaria)
Já para o “Q”(quero) devemos flexibilizar, gradualmente, de 0 (zero) NÃO QUERO , variando até o outro extremo , o 10(dez) QUERO MUITO.

Resultado de imagem para consumismo


Da mesma forma o “P” (posso) é flexível, 0 (zero) NÃO POSSO variando até 10 (POSSO MUITO) dependendo, é claro, das possibilidades financeiras de cada um.
Assim, a base mínima de 20 pontos para aprovação do consumo só contemplará o consumo para um “preciso” = 0 com uma compensação de “quero muito” (10) + “posso muito” (10), ....índice PQP=20, Reconheço que para esse caso extremo não há teoria que funcione.....portanto BOM CONSUMO! E depois sofra as consequências.....

Bem queridos(as) seguidores(as), a teoria está aí para ser aplicada (ou não)... mas uma coisa ninguém pode negar ... que o Marketing é poderoso ...ah isso é...se impulsionado pela RODA então ....aí ninguém segura...!!!
CQD !!

Um grande e forte abraço a todos (e principalmente) a todas...consumidores(as).



ASS:  O Vagabundo Convicto